Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
Tiago 4:13-15
O Ministério Público Federal em Campos (RJ) pediu à Justiça Federal que as petroleiras Chevron e Transocean paguem R$ 20 bilhões por danos causados pelo derramamento de óleo no Campo de Frade (Bacia de Campos) desde 7 de novembro. Na ação civil pública, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira reivindica que a Justiça suspenda as atividades das empresas no País. Em caso de desobediência, pede multas diárias de R$ 500 milhões. Oliveira justifica o valor comparando o vazamento com aquele ocorrido no Golfo do México em 2010.
A Chevron opera o bloco onde fica o Campo de Frade, em sociedade com a Petrobrás e um consórcio japonês, ambos minoritários. A Transocean foi contratada para perfurar o poço. Para Oliveira, ambas demonstraram incapacidade de controlar os danos causados pelo vazamento de cerca de 400 mil litros de petróleo. Em nota, a Chevron disse que não foi notificada oficialmente. E que não recebeu das agências regulatórias nenhuma instrução a respeito da suspensão de suas operações. Segundo a companhia, a mancha de óleo na superfície tem hoje o volume de menos de um barril.
Fonte: Estadão, Vida - Sergio Torres.
LONDRES- A alta dos custos, as dificuldades de logística e as restrições trazidas pelo uso de conteúdo local devem desacelerar os planos "ambiciosos" de expansão da Petrobrás, aponta a Agência Internacional de Energia (AIE), em relatório divulgado nesta terça-feira, 13. Apesar disso, a entidade prevê significativa expansão da produção no pré-sal brasileiro nos próximos anos, o que contribui para a ampliação da oferta de petróleo mundial no médio prazo.
A AIE acredita que o vazamento de óleo no Campo do Frade, na Bacia de Campos, operado pela Chevron, terá consequências de longo prazo para o setor. "O governo deve assegurar que todas as companhias invistam mais em medidas de segurança ambiental", diz a entidade, lembrando que a Petrobrás também esteve envolvida em casos de vazamento. "O sucesso do Campo de Lula não é necessariamente transferível para outras áreas, principalmente depois do vazamento de Frade."
Para a agência, a produção de 70 mil barris por dia da Chevron no Campo de Frade deve ter redução entre 10 mil e 15 mil barris por dia no quarto trimestre deste ano e em 2012.
Apesar desses problemas, a AIE projeta crescimento de 900 mil barris por dia entre 2010 e 2016 para os campos de Guará, Lula, Parque das Baleias e Baleia Azul, o que dá suporte para a estimativa de crescimento da produção no Brasil de 1 milhão de barris por dia no período.
Esse número ajuda a compor as expectativas da AIE para o avanço da oferta global de petróleo nos países que não fazem parte da Opep. Entre 2010 e 2016, a entidade prevê um aumento total de 3,4 milhões de barris por dia, ou cerca de 500 mil por ano, na produção dos países que não compõem o cartel. O crescimento deve ser liderado pelos Estados Unidos, com cerca de 1,8 milhão de barris por dia sendo incorporados ao mercado. Já a produção no Mar do Norte deve declinar.
No curto prazo, entretanto, a AIE realizou cortes nas projeções. O aumento da oferta de fora da Opep deve ficar em apenas 70 mil barris por dia em 2011, o terceiro mais baixo da última década. Para 2012, a estimativa de crescimento foi suavizada em 120 mil barris por dia, para 1 milhão, em razão das manifestações no Oriente Médio e da queda nos biocombustíveis.
A produção de petróleo do Brasil caiu 20 mil barris por dia em agosto, para 2,1 milhões. A AIE acredita que a produção nacional ficará entre 2,1 milhões e 2,2 milhões de barris por dia nos próximos meses. Para 2012, é esperado aumento de 140 mil barris por dia, uma queda de 30 mil sobre a projeção anterior, em razão de manutenção e adiamento para 2013 do projeto Waimea, em águas rasas da Bacia de Campos.
A demanda por petróleo no Brasil desacelerou para um crescimento anual de 2,4% em setembro, de 3,4% em agosto. A queda na procura por óleo combustível (-13,5%) apagou o avanço visto nos outros derivados, como querosene de aviação (11,4%), diesel (8,3%) e GLP (2%).
Por: Daniela Milanese, correspondente da Agência Estado
A produção de petróleo no Brasil ultrapassou pela terceira vez no ano a marca de 2,1 milhões de barris diários - meta estipulada pela Petrobras para 2011, que dificilmente será atingida. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em outubro, o país gerou 2,105 milhões de barris/dia, terceiro melhor patamar deste exercício, atrás dos meses de junho (2,137 milhões b/d) e janeiro (2,122 milhões b/d).
Segundo o Boletim da Produção, divulgado nesta segunda-feira (05/12), a produção de gás natural foi de 66 milhões de m³ por dia (MMm³/d), finalizando outubro com 2, 522 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboe/d). Em comparação com setembro, a produção manteve-se relativamente estável, com incremento de apenas 0,3%. Já com os parâmetros do mesmo mês de 2010, o crescimento foi maior, de 5,4% na produção de petróleo.
O poço 9BRSA716RJS, no campo de Lula , no pré-sal da Bacia de Santos, segue como o de maior produção de petróleo no país, com 27,6 mil barris diários. O campo de Roncador foi o maior produtor, no geral, e o de Rio Urucu lidera em gás natural. Com relação à queima, houve aumento de aproximadamente 6,1% em outubro, se comparada ao mesmo mês em 2010, e de em torno de 7,1% frente ao mês anterior. A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu cerca de 130,1 mil barris equivalentes e foi a de maior produção.
Fonte: Redação NN - A mídia do petróleo
A empresa estatal de petróleo e gás do México, a Pemex Exploração e Produção, informou ter localizado um poço petrolífero no país. O poço foi encontrado no Golfo do México na província de Catemaco, no estado de Veracruz. A estimativa é que o poço produza 27 milhões de metros cúbicos por dia.
Para testar o potencial de hidrocarbonetos no Golfo do México, a Pemex iniciou a perfuração a uma profundidade total de 4.350 metros. O objetivo da perfuração, segundo os técnicos, é obter informações detalhadas sobre a qualidade do material da região.
Atualmente, o México importa gás natural. Na América do Norte, o México, o Canadá e os Estados Unidos têm déficit na produção de gás, sofrendo com a escassez do produto.
Títulos |
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2147-05 - Engenheiro de minas
Consultor técnico - na extração mineral, Engenheiro de beneficiamento de minério, Engenheiro de concentração, Engenheiro de minas (carvão), Engenheiro de mineração, Engenheiro de tratamento de minério, Engenheiro tuneleiro, Prospector de jazidas, Prospector de minerais, Prospector de minérios
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2147-45 - Tecnólogo em petróleo e gás
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Descrição Sumária |
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Projetam, planejam, implantam e supervisionam atividades e/ou empreendimentos de prospecção, extração e beneficiamento de minérios, petróleo e gás, tais como perfuração, desmonte, escavação, carregamento, transporte, classificação, lavagem, concentração, secagem e embalagem de embarque. Inspecionam áreas de interesse, avaliando riscos da atividade e gerenciando recursos humanos, financeiros e materiais. Podem prestar consultoria e assistência técnica.
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